O PROJETO.
Este projeto integra o tópico da Investigação Colaborativa, enfatizando questões emergentes sobre o conceito da Qualidade de Vida (QdV), incluindo a cooperação técnica e científica sustentável e internacional no campo da conservação e adaptação da biodiversidade marinha. O projeto visa aumentar o conhecimento do peixinho (Sicydium bustamantei) em São Tomé e Príncipe (STP), usado diretamente como recurso pesqueiro. Este projeto pretende fazer do caso de estudo do peixinho, um exemplo para outras pescarias de pós-larvas de góbios ameaçados em muitas ilhas tropicais; e aproveitar os recursos gastos, estudar a biodiversidade em áreas costeiras e fluviais. O projeto desenvolverá e expandirá as iniciativas existentes e as colaborações contínuas entre instituições académicas e de investigação, de modo a consolidar a capacitação científica em STP, nomeadamente através de interação entre a Universidade de São Tomé e Príncipe (USTP) e a ONG Mar Ambiente e Pesca Artesanal (MARAPA), com parceiros portugueses, como a Universidade do Algarve (UALG) e o Centro de Ciências do Mar (CCMAR), que é o coordenador do projeto. Este consórcio conta também com a colaboração de outras ONGs (Associação Programa Tatô e Fundação Príncipe) e Agências Governamentais de STP (Direção das Pesca – DP, Direção Geral do Ambiente – DGA) como parceiros informais.
Os meios e conhecimentos técnicos ainda são insuficientes para avaliar os impactos e impor medidas de proteção a esta espécie endémica. As comunidades locais dependem fortemente desta espécie (e outras) para venda e consumo, sem qualquer monitorização da pesca. Assim, uma vez que existem ameaças iminentes à conservação, monitorizar a biodiversidade, melhorar a qualidade ambiental e desenvolver meios de subsistência alternativos, são urgentes para aumentar a QdV em STP.